sábado, 28 de novembro de 2009

ANOFELINO DENUNCIA PERSEGUIÇÃO


Xico de Brito - De Cruzeiro do Sul

Depois da etapa acreana da FENACOM - Feira Nacional de Colegas Metidos e o repúdio dos jornalistas à política do SPT - Sistema Prisional de Televisão, o mosquito anofelino evadiu-se do Juruá temendo perseguição do governo do PT e seus aliados em Cruzeiro do Sul, que agora deram cortinados pros eleit, digo, ribeirinhos se livrarem de malária, o que praticamente, segundo ele, inviabilizará o uso das Unidades de Atendimento Básico de Atenção à Saúde pelos candidatos da Base no ano que vem.Amufambado num pneu velho ao lado da Secretaria de Saúde em Cruzeiro do Sul, o inseto, que não quis gravar entrevista, reclamou que o governador do Acre, Tião Viana, o governador da Califórnia Árnobi Schuasbinhegger e o Barão deveriam perseguir era o Bocalom e o Aeds Egpity, e que deixem a família dele em paz.
O Anofelino disse achar que a distribuição dos cortinados é equivocada, e que deveria ser feita em Rio Branco, onde até o blindado secretário Caníbal Disdiz contraiu Dengue.


A FAZENDA

O novo sucesso do SPT - Sistema Prisional de Televisão, com Mâncio Lima, um Cordeiro e grande elenco ameaça aumentar a alícota do ICMS na venda de motos em 2010.Num posto fiscal pertinho de você!



AGORA A COISA VAI!

Preocupados com a escalada da violência em Rio Branco, deps. ests. da Base, já com tudo pronto para mais uma “rodada” em Ucayalli, se preparam para tomar uma. Uma atitude mais ousada para conter a marginalidade sem mandato. Os vereadores estaduais, depois de ganharem uma rabissaca histórica da mulher do Julhinho, a patroa Márcia Regina, se dividem. Walker Prado, por exemplo, acha que o Estado deve por nas ruas a Força-tarefa para pacificar lugares mais violentos, como o Pronto Socorro e programas de televisão.


O DOUTOR MARÃES E O FEIXE DE MULHERES SUSPEITAS

Noite alta, céu risonho ...tudo ia gegê quando o Doutor Marães, já alto, bispou na porta do Rio Branco Futebol Club. No freio, o jipe levantou poeira e quase barruou no meio-fio, trazendo mais ele um garajal de mulheres, todas resgatadas dos suntuosos salões do Taboquinha.
Ora, ali só se encastuava o Jeg- set regional, a dita Alta Soçaite acreana, que repelia sirigaitas como quem tange carapanã. O Dr. Marães era integrante dessa casta, sócio- proprietário e benemérito, homem maduro e de voz invulgar, rouca e baixa. Falava como um pinto debaixo duma lata, e era dado a pândegas.
Quando a poeira baixou, o nim de quengas atiçou, todas se preparando para adentrar ao recinto.
O Doutor Marães era discreto, mas, cearense, gostava de umas beiçadas na Cocal, e, quando chegou ali já havia bicado algumas, queimadas com Quinado e Bacardí.- Ordinário...marche! deu voz de comando ao plantel, se dirigindo à Portaria.
Àquela hora o siribôlo lá dentro já ia de vento em popa, ao som de The Birds, e o Rai- soçaite eram só plumas no salão, o tuíste correndo frouxo.
Quando se deparou com o Dr. Marães amancornado num cambão de sirigaitas, o porteiro quase teve um passamento.
- Dotô Marães! Disse, abismado.- Boa noite, meu filho!, respondeu, e já foi encangando as meninas umas nas outras para adentrar ao recinto.O porteiro o atalhou, a bem do próprio emprego, e foi contemporizando:- Dotô Marães, o senhor é sempre bem-vindo, mas, infelizmente, essas senhoras não vão poder entrar...- E porque não, meu filho?- Dotô, essas mulheres são suspeitas!- Suspeitas? Não, meu filho. Suspeitas não, elas são p. mesmo. Suspeitas são as que estão aí dentro!!!


MINIDICIONÁRIO DE ACREANÊS

GEGÊ- Joínha; beleza; (!)DR MARÃES - Câmara, dentista cearense famoso em Rio Branco até os Anos 80.ALTO - Que ingeriu bebida alcoólicaBISPOU - Aportou rapidamenteBARRUOU - Albarroou, bateu, atropelouGARAJAL - Montão; uma rumaTABOQUINHA - Antigo bordel do Bairro Bosque, na rua onde hoje fica o Bar dos Papudos, próximo ao 4 BISENCASTUAVA - Inseria, juntavaNIM - NinhoCOCAL - Aguardente de cana antigaTHE BIRDS - Conjunto musical acreano que tocava nos bailes de Rio BrancoAMANCORNADO NUM CAMBÃO - Carregando um cambão nos ombrosCAMBÃO - Pedaço de pau em que se carrega nos dois lados carga (baldes dágua, galinhas etc)PASSAMENTO - Desmaio; pilôra

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Luciano Huck mandou pelo Twitter. Também gostei!

Visita indesejável
José Serra, Folha de S. Paulo, 23/11/09
O mesmo país que tentou oferecer segurança e consolo a vítimas do Holocausto estende honras a quem banaliza o mal absoluto?
É DESCONFORTÁVEL recebermos no Brasil o chefe de um regime ditatorial e repressivo. Afinal, temos um passado recente de luta contra a ditadura e firmamos na Constituição de 1988 os ideais de democracia e direitos humanos. Uma coisa são relações diplomáticas com ditaduras, outra é hospedar em casa os seus chefes.
O presidente Ahmadinejad, do Irã, acaba de ser reconduzido ao poder por eleições notoriamente fraudulentas. A fraude foi tão ostensiva que dura até hoje no país a onda de revolta desencadeada. Passados vários meses, os participantes de protestos pacíficos são brutalizados por bandos fascistas que não hesitam em assassinar manifestantes indefesos, como a jovem estudante que se tornou símbolo mundial da resistência iraniana. Presos, torturados, sexualmente violentados nas prisões, os opositores são condenados, alguns à morte, em julgamentos monstros que lembram os processos estalinistas de Moscou.
Como reagiríamos se apenas um décimo disso estivesse ocorrendo no Paraguai ou, digamos, em Honduras, onde nos mostramos tão indignados ao condenar a destituição de um presidente? Enquanto em Tegucigalpa nos negamos a aceitar o mínimo contacto com o governo de fato, tem sentido receber de braços abertos o homem cujo ministro da Defesa é procurado pela Interpol devido ao atentado ao centro comunitário judaico em Buenos Aires, que causou em 1994 a morte de 85 pessoas?
A acusação nesse caso não provém dos americanos ou israelenses. Foi por iniciativa do governo argentino que o nome foi incluído na lista dos terroristas buscados pela Justiça. Se Brasília tem dúvidas, por que não pergunta à nossa amiga, a presidente Cristina Kirchner?
Democracia e direitos humanos são indivisíveis e devem ser defendidos em qualquer parte do mundo. É incoerente proceder como se esses valores perdessem importância na razão direta do afastamento geográfico. Tampouco é admissível honrar os que deram a vida para combater a ditadura no Brasil, na Argentina, no Chile e confratenizar-se com os que torturam e condenam à morte os opositores no Irã. Com que autoridade festejaremos em março de 2010 os 25 anos do fim da ditadura e do início da Nova República?
O extremismo e o gosto de provocação em Ahmadinejad o converteram no mais tristemente célebre negador do Holocausto, o diabólico extermínio de milhões de seres humanos, crianças, mulheres, velhos, apenas por serem judeus. Outros milhares foram massacrados por serem ciganos, homossexuais e pessoas com deficiência. O Brasil se orgulha de ter recebido muitos dos sobreviventes desse crime abominável, que não pode ser esquecido nem perdoado, quanto menos negado. O mesmo país que tentou oferecer um pouco de segurança e consolo a vítimas como Stefan Zweig e Anatol Rosenfeld agora estende honras a alguém que usa seu cargo para banalizar o mal absoluto?
As contradições não param por aí. O Brasil aceitou o Tratado de Não Proliferação Nuclear e, juntamente com a Argentina, firmou com a Agência Internacional de Energia Atômica um acordo de salvaguardas que abre nossas instalações nucleares ao escrutínio da ONU. Consolidou com isso suas credenciais de aspirante responsável ao Conselho de Segurança e expoente no mundo de uma cultura de paz ininterrupta há quase 140 anos com todos os vizinhos. Por que depreciar esse patrimônio para abraçar o chefe de um governo contra o qual o Conselho de Segurança cansou de aprovar resoluções não acatadas, exortando-o a deter suas atividades de proliferação?
Enfim, trata-se da indesejável visita de um símbolo da negação de tudo o que explica a projeção do Brasil no mundo. Essa projeção provém não das ameaças de bombas ou da coação econômica, que não praticamos, mas do exemplo de pacifismo e moderação, dos valores de democracia, direitos humanos e tolerância encarnados em nossa Constituição como a mais autêntica expressão da maneira de ser do povo brasileiro.

JOSÉ SERRA, 67, economista, é o governador de São Paulo. Foi senador pelo PSDB-SP (1995-2002) e ministro do Planejamento e da Saúde (governo Fernando Henrique Cardoso) e prefeito de São Paulo (2005-2006).

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O QUE O PT QUER DA IMPRENSA

DEU N'O GLOBO
SÃO PAULO - Um texto aprovado pelo diretório nacional do PT defende o controle público dos meios de comunicação e a criação de mecanismos de sanção à imprensa. No documento, intitulado "Resolução Sobre a Estratégia Petista na Confecom (Conferência Nacional de Comunicação)", o PT também defende mudanças no atual modelo de outorga de concessões no setor de comunicação que, segundo o partido, é anacrônico, autoritário e "privilegia grupos comerciais em detrimento dos interesses da população".

No documento, o PT revela ainda a estratégia de apresentar as propostas aos representantes do partido no governo envolvidos com a Confecom. A conferência organizada pelo governo Lula e prevista para acontecer entre os dias 14 e 17 de dezembro tem como objetivo levantar propostas para nortear a elaboração de políticas públicas para o setor. A previsão é que participem representantes do governo, sociedade e empresas de comunicação.

Entre os temas em debate pelo governo está o sistema de outorgas de concessões, que faz parte do eixo temático "Meios de Distribuição".

O texto do PT afirma que o marco regulatório atual é "anacrônico, autoritário, fragmentado e privilegia os grupos comerciais, em detrimento dos interesses da população. Esses modelos permitem a uns poucos grupos empresariais - muitas vezes associados a fortes conglomerados estrangeiros - exercer o controle quase absoluto sobre a produção e veiculação de conteúdos informativos e culturais", diz o texto.

Documento fala em "proibição de monopólios"

Para substituir o modelo atual, o PT propõe: fortalecimento dos meios de produção público-estatais, regulação sobre conteúdo, mecanismos de controle público, proibição de monopólios, criação de um modelo que garanta mecanismos efetivos de sanção aos meios de comunicação, produção de nova legislação para direito de resposta, paridade racial de gênero na publicidade e um percentual para programas que tratem de história da África.

Perguntado se as propostas ferem princípios universais de liberdade de imprensa e expressão, o secretário nacional de Comunicação do PT, Gleber Naime, respondeu:

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Esta proposta é para garantir a liberdade de imprensa e não a das empresas
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- Esta proposta é para garantir a liberdade de imprensa e não a das empresas.

Naime prometeu detalhar por email as propostas do partido, mas até as 20h desta quarta-feira não respondeu às perguntas.

Segundo ele, o texto foi elaborado num Seminário Nacional do partido sobre comunicação e referendado pelo diretório nacional sem a participação de petistas que ocupam cargos no governo.

O Ministério das Comunicações também foi procurado para explicar, entre outras coisas, o que o governo pretende mudar no sistema de outorgas, mas não respondeu.

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Sob o pretexto de democratização, o que se oculta é a tentativa de um crescente controle ideológico da informação
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Para o especialista em comunicação Carlos Alberto Di Franco, da Universidade de Navarra, as propostas do PT preocupam pois podem esconder objetivos de controle ideológico como os que foram aplicados em outros países latinoamericanos, como Venezuela e Argentina.

- Sob o pretexto de democratização, o que se oculta é a tentativa de um crescente controle ideológico da informação. As empresas brasileiras de comunicação deram exemplo histórico de seu compromisso em defesa da democracia. Os jornais combateram a ditadura militar. Mas combateram a ditadura em defesa de uma sociedade aberta e plural. O que vemos em alguns países da América Latina - e a Venezuela é um exemplo claro - é o crescimento de uma visão autoritária, centralizadora e antidemocrática - disse ele.

Nos últimos meses, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tem poupado ataques à imprensa. Em encontro com catadores de material reciclável, há cerca de três semanas, Lula disse que os formadores de opinião já não exercem influência sobre a população.

sábado, 14 de novembro de 2009

Um jeito petista de tutelar a Imprensa, por Mainardi

A cada dois anos, o ‘subperonismo lulista’ cria uma sigla para controlar a imprensa. Atacando em duas frentes: editorial e comercial. A imprensa, de bombardeio em bombardeio, de anúncio em anúncio, de chantagem em chantagem, amedronta-se e domestica-se”

Lula tem de parar de alisar os cabelos. Em 14 de dezembro, ele inaugurará a Confecom. Por extenso: Conferência Nacional de Comunicação. Uma das propostas encaminhadas à Confecom pelo Conselho Federal de Psicologia é proibir a propaganda com pessoas de cabelos alisados, com o argumento de que ela pode causar “transtornos de toda ordem”, comprometendo “a integridade física e psicológica” de quem a assiste. O que dizer de Lula? O que dizer de seu cabeleireiro Wanderley?

A Confecom é igual à Ancinav. Ela é igual também ao CFJ. A cada dois anos, o “subperonismo lulista” cria uma sigla para controlar a imprensa. Atacando em duas frentes: editorial e comercial. Inicialmente, as empresas do setor concordaram em participar da Confecom. Depois, elas se deram conta da armadilha preparada por Franklin Martins e pularam fora. Só restaram entidades como CUT, Abragay e Conselho Federal de Psicologia. Que, além de proibir a propaganda com pessoas de cabelos alisados, recomenda proibir igualmente a propaganda de carros, porque “o estímulo ao transporte individual ofusca as lutas por um transporte público de qualidade” e aumenta “o número de mortes em acidentes de trânsito”.

A Ancinav fracassou. O CFJ fracassou. O que acontecerá com a Confecom? Fracassará. Mas a imprensa, de bombardeio em bombardeio, de anúncio em anúncio, de chantagem em chantagem, amedronta-se e domestica-se. Lula sabe disso. Franklin Martins sabe disso. O resultado é que, nos últimos dias, Dilma Rousseff também passou a atacar a imprensa, com aquele tom autoritário de professora de ginástica da série Porky’s, sempre com o apito na boca.

Os repetidos ataques à imprensa do Porky’s subperonista fazem parte daquilo que o lulismo chamou de “campanha plebiscitária”. Em 2010, Lula, Franklin Martins e Dilma Rousseff pretendem estabelecer “o confronto entre dois programas, entre dois Brasis”: o de Lula e o de Fernando Henrique Cardoso. Trata-se da estratégia eleitoral mais obtusa de todos os tempos. Sempre que o PT apostou na tese dos “dois Brasis”, ele se danou: o Brasil do passado e o Brasil do presente, o Brasil do Norte e o Brasil do Sul, o Brasil branco e o Brasil preto, o Brasil rico e o Brasil pobre, o Brasil das empresas estatais e o Brasil das empresas privadas, o Brasil educado e o Brasil analfabeto, o Brasil dos cabelos alisados e o Brasil em que ninguém pode alisar os cabelos, o Brasil da imprensa independente e o Brasil da Confecom. Contra a campanha plebiscitária do PT, o PSDB já tem a campanha pronta. Basta dizer: “O Brasil é um só”.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O SPC - SISTEMA PUBO DE COMUNICAÇÃO APRESENTA

Conjuntivite n’A Gazeta
A embiricica de jornalistas se reunia ao portão , no final da tarde, para fazer a matança dos fatos do dia, caluniar- se mutuamente e outros mungangos típicos da mundiça. Jornal , rádio e TV Gazeta funcionavam no mesmo prédio, o que potencializava os perigos da fofoca e da pouca vergonha, porque triste de quem cair em desgraça ante essa raça, vôte!
A mangofa já ia do meio pra a ponta quando o eloqüente repórter e intelectual militante Naylor George atravessou que nem barata no galinheiro.
Por nada, não, mas empresário de visão sempre abre butiquim ao lado de jornal. Se escapar dos catrepes, faz fortuna certa. Naquela sexta- feira Naylor George mal fechou sua renomada página de Cultura e já estava como o trânsito da capital em fim de tarde, desengarrafando aos poucos.
Amancornado à reca estava o poderoso dono e diretor Roberto Vaz, acendendo um Roliúde na bagana do outro, e se divertindo por dar corda aos firinos comentários dos funcionários, rindo de orelha a orelha.
Naylor, provocado por um gaiato, começou a dissertar sobre as dificuldades enfrentados pelos ativistas culturais e desfiava o rosário de amarguras.
– Pô, rapaz, todo mundo sabe da importância da nossa coluna para o combate à proliferação da anticultura no Acre. Todo mundo sabe quem é Naylor George....
E o pessoal mangava, como se desdenhasse.
- Deixem o cara! Ria, mas contemporizava Roberto Vaz.
- Esses invejosos são uns apedeutas,que não lêem jornal, não se interessam por cultura. Abstraídos da influência do nosso trabalho jornalístico na construção do arcabouço social utópico que Naylor George almeja, capitulam ante ao fazer, e divagam sobre avaliações críticas que seus cérebros não têm estatura para alcançar. Ignóbeis paspalhos, Roberto!
E o pessoal dando corda.
Até que, num derradeiro esforço para ir embora, Naylor pespegou:
- Vaz, rapaz, me dá um vale aí, cara!
E o cínico radialista Robson Vilela atalhou:
Dá não, Roberto, ele tá emaconhado!
E Naylor George, abruptamente, arregalou os olhos encarnados e sapecou:
-Emaconhado não, respeite. Isso é conjuntivite!
Roberto Vaz ainda teve que entrar ao menos com algum pro colírio.


MINIDICIONÁRIO DE ACREANÊS
Embiricica – Um bocado
MATANÇA – Gozação; risadagem
MUNGANGOS – Trejeitos; mizancene
MUNDIÇA – Pessoal
MANGOFA – Desdém hilariante; reunião para mangar
CATREPE – Golpe; defraudação; subtração
AMANCORNADO – Junto; encangado
RECA – Turma
BAGANA – “O Vinte” do cigarro; guimba
FIRINOS – Ferinos
MANGAVA – Debochava

NO MEIO DA CANELA
XICO DE BRITO – Enviado especial ao Aeroporto Velho

Chuvas de 5.7 graus na Escala Richter estão atubibando autoridades do movimento comunitário e vereadores da Base Aliada no canteiro de obras de Rio Branco.
Em apenas 3 dias, o pau torou direto. Um sapo- cururu que não quis se identificar temendo represálias, disse à nossa reportagem que vários bairros estão recebendo até água do Saerb e que a situação pode levar a OAB a dispensar licitação para combater a iminência de uma caca ainda maior na cidade.
O vereador oposicionista Raimundo Vaz, revoltado porque ainda não foi contemplado pela Prefeitura com nenhuma vaga de catraieiro na Base Alinhada, disse que o secretário de Saúde do Restaurante do Aeroporto só não lava o pé porque não quer. “Ele tem que descer do salto!”, recomendou.
O secretário, que analisa o efeito- estufa da conta bancária de funcionários e empresários dengosos, disse que não desce do salto nem sob tortura.
A situação só não está pecuária porque ainda não descobriram que, assim como o remédio contra a Dengue, a vacina contra a Aftosa também não combate a Aftosa.
Preocupados com a escalada da violência, o surto de Dengue, a conta de luz, e a devolução do ICMS cobrado a mais, as autoridades foram pra Sena Madureira ver quem ganha a eleição a prefeito. De lá vão a Feijó. Todas, no entanto, estão certas de que é preciso um grande acordo republicano em favor do povo do Acre. Se nada ficar resolvido até este sábado ao Meio- dia, Situação e Oposição vão tomar uns gorós, que ninguém é de ferro.