A gente bem que tenta aceitar quietinho os chamados “Acordos ortográficos” que de vez em quando buiam, saídos da cabeça, geralmente, de pessoas que, por não saberem patavina de Química e Física, dedicam a vida atentar socar nas outras suas mirações intelectuais e suas elocubrações acadêmicas.
Parecem querer fazer em Rio Branco a “Mão inglesa”pros carros ou botar o volante do ladoesquerdo do chofer inglês
Esses pebas querem que eu, já caindo os dentes, falante do meu jurássico Acreanês agora cisme de trocar o Ë”pelo Ï”nas poucas coisas que escrever. Taquí!
Troco nada.
Sou acreano; nunca fui acriano, nem vou escrever que fui.
É simples: eu quero é cegar se os portugueses vão deixar de falar e escrever do jeito que escrevem faz pedaço só porque os lingüistas resolveram abolir o “c”de facto e de direito na Última Flor do Lácio inculta e bela, que as brutas minas entre os cascalhos vela.
Taquí, pá!
Cada acordo que esses políticos fazem na área da Linguagem me empurra mais a crer que comunicação se faz quando um abestado fala e o outro entende. E pronto!
Os paraenses dizem Amazonha; outros amazônidas falam Amazônia. A região é a mêrma dos rondonienço, impestada de cearenço e esse acordo ortográfico de 2009 não vai mudar isso.
Continuo sendo e escrevendo Acreano, acreana...taquí pro Acordo!
Mas, como preocupação gramatical à boa elite linguopensante, deixo o enigma: é frescura ou friscura?
Esses acordos são pra mim a conjunção aditiva dó ócio com a falta do que fazer acadêmico.
Não sei, no entanto, se veadagem ou viadagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário