sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

BREGUEÇOS LINGUÍSTICOS

A gente bem que tenta aceitar quietinho os chamados “Acordos ortográficos” que de vez em quando buiam, saídos da cabeça, geralmente, de pessoas que, por não saberem patavina de Química e Física, dedicam a vida atentar socar nas outras suas mirações intelectuais e suas elocubrações acadêmicas.

Parecem querer fazer em Rio Branco a “Mão inglesa”pros carros ou botar o volante do ladoesquerdo do chofer inglês

Esses pebas querem que eu, já caindo os dentes, falante do meu jurássico Acreanês agora cisme de trocar o Ë”pelo Ï”nas poucas coisas que escrever. Taquí!

Troco nada.

Sou acreano; nunca fui acriano, nem vou escrever que fui.

É simples: eu quero é cegar se os portugueses vão deixar de falar e escrever do jeito que escrevem faz pedaço só porque os lingüistas resolveram abolir o “c”de facto e de direito na Última Flor do Lácio inculta e bela, que as brutas minas entre os cascalhos vela.

Taquí, pá!

Cada acordo que esses políticos fazem na área da Linguagem me empurra mais a crer que comunicação se faz quando um abestado fala e o outro entende. E pronto!

Os paraenses dizem Amazonha; outros amazônidas falam Amazônia. A região é a mêrma dos rondonienço, impestada de cearenço e esse acordo ortográfico de 2009 não vai mudar isso.

Continuo sendo e escrevendo Acreano, acreana...taquí pro Acordo!

Mas, como preocupação gramatical à boa elite linguopensante, deixo o enigma: é frescura ou friscura?

Esses acordos são pra mim a conjunção aditiva dó ócio com a falta do que fazer acadêmico.

Não sei, no entanto, se veadagem ou viadagem.

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