O Globo
RIO - A italiana Johanna Ganthaler, que deixou de embarcar no voo 447 da Air France na noite de 31 de maio, acabou morrendo num acidente de carro em Kufstein, na Áustria. Johanna e o marido Kurt estavam de férias no Brasil e perderam o voo AF 447 - que caiu no Oceano Atlântico, matando 228 pessoas - porque chegaram atrasados ao setor de embarque do Aeroporto Internacional Tom Jobim. Eles embarcaram no dia seguinte à tragédia aérea, por outra companhia, mas, de volta à Europa, bateram de carro contra um caminhão numa estrada austríaca. A mulher, uma pensionista da província de Bolzano-Bozen (também chamada de Tirol Meridional, que faz fronteira com a Áustria e a Suíça), morreu na hora. O marido ficou gravemente ferido.
Ainda não há informações sobre as causas do acidente de carro, nem o horário exato em que ele teria acontecido. Segundo a agência internacional Ansa, no dia seguinte ao acidente aéreo, ambos pegaram um voo diferente para a Europa e estavam dirigindo para casa no momento da batida. Eles haviam alugado o carro em Munique, na Alemanha. Na estrada, o motorista perdeu a direção, e o automóvel foi parar na pista contrária, onde foi colhido pelo caminhão.
O Airbus A330 da Air France, que fazia o voo AF 447, partiu do Aeroporto Tom Jobim, no Rio, às 19h30m de 31 de maio, um domingo, com destino a Paris. O avião sumiu dos radares da Base de Fernando de Noronha às 22h48m, quando sobrevoava o Atlântico. A última notícia que se tem é uma mensagem enviada automaticamente para a companhia, às 23h14m, informando sobre pane elétrica e perda de pressurização.
Além do casal italiano, outras pessoas relataram que não embarcaram no voo AF447 de 31 de maio. Entre elas, seis pessoas da paróquia da Mariz e Barros, na Tijuca, que planejavam ir para uma peregrinação na Europa. Dez dias antes do embarque, a agência de viagens trocou o voo AF 447 para outro que sairia no dia seguinte.
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