quinta-feira, 28 de maio de 2009

ÁGUAS TURBULENTAS

Depois que resolveu pular da pinguela e deixou o governo ao assumir que será candidato a deputado, o empresário José Bestene(PP), ao que tudo indica, está cobrando algo dos seus aliados.
O que se fala nos bastidores do Governo é que o companheiro - e próspero - ex- presidente do DEAS Zë Raimundo Barrozo Bestene teria escolhido bater no presidente do Saerb, Semmy Ferraz, apostando que, como é de praxe, ninguém no governo vai defender o matogrossense, e para obter duas coisas:
1- Não ser esquecido pela mídia na sua pré- campanha. Já que não deverá ser convidado a ocupar, mesmo, nenhum outro cargo relevante até efetivar sua candidatura- daqui a 13 meses.
2- Passar à sociedade a idéia de independência e tentar intimidar o governo ameaças sutis sobre o poder de "causar estragos", como fez o deputado Sérgio Petecão nas eleições passadas.
Na verdade, nem Bestene nem ninguém hoje sabe se estará- ou se será conveniente estar- ao lado do governo nas eleições do ano que vem.
Na FPA o clima é de traição iminente.
Desde que resolveu dizer que "o Acre tem governo", na verdade o Governador Binho Marques, talvez tentando o contrário, consolidou no papel de lider da Frente Popular o ex- governador Jorge Viana.
O faz- tudo é, desde síndico de Rio branco a encanador do governo. Pra tudo só dá Jorge.
Mas o aparente caos tem outro componente importante: os "aliados"do governador Binho Marques - grande parte da mídia- estão vendo a agência de publicidade oficial do governo, da Prefeitura de Rio Branco e do PT, a Companhia de Selva, gerenciando a distribuição da verba publicitária que passa de 15 milhões deixando fazer água o barco dos empresários do setor.
Para se ter uma idéia, só ontem a agência não - governamental de propaganda começou a pedir as faturas relativas ao mês de março.
Tem parte da imprensa latindo no terreiro pra economizar cachorro,e, irada, tentando dizer a Binho que "no Acre tem imprensa". Haja Jorge! Haja água! Haja baba!
Uma pessoa próxima a Jorge Viana disse ao blog que ele já teria pensado em largar o cargo de conselhieor da Helibrás, que o projeta nacionalmente e internacionalmente, para ficar só no Acre, cuidando do projeto político da FPA, que hoje parece a estrada do Quinarí: nem duplica nem sai de cima.

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