segunda-feira, 11 de maio de 2009

QUESTÃO DE JUSTIÇA E FIDELIDADE

Bem que a situação poderia ser diferente, se ninguém no mundo radicalizasse, se ninguém fosse arrogante e se não precisasse haver governo de homens. Mas a utopia passou longe e, na real, mesmo, o pior que um homem justo faz é se meter em carrumbamba. Mas como evitá- lo estando na chuva?

Veja- se a situação de homens como o Coronel Henrique Barbosa, como o Coronel Romário Célio, dois homens de bem, justos, excelentes servidores em sua área, até o gogó em funções públicas. Misericórdia!

Tanto um como outro não pode fazer nada além do que se submeter aos seus superiores, estejam eles certos ou não, porque aprenderam a fidelidade dos servos de Deus. Não podem arredar pé, não por causa dos cargos, que não acrescentam mais do que peso de trabalho e dedicação ao seu dia-a-dia. Nada podem fazer senão obedecerem e , pior, fazerem cumprir o que lhes mandam que façam.

Sacramentada a saída de Henrique do seu posto de Comando dos Bombeiros, fica Romário Célio, atracado no pincel, o governo puxando a escada. Oposição, soldados,o puxincolhe da política, uma máquina de triturar currículuns e reputações que não pára de funcionar.

Acuados pelo Manifesto de 4 de Maio e suas desastrosas proporções e conseqüências, tenha dó o Senhor da vida deles! Mas que ninguém se esqueça de quem são eles, para não os injustiçarem, maculando suas brilhantes carreiras militares.

Uma injustiça feita a um é uma injustiça feita a todos.

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