domingo, 24 de maio de 2009

Continua pressão do Governo a policiais militares, mas pesquisa diz que povo apóia soldados


O Comando Geral da PM, pressionado por assessores palacianos e legalismo interno, não está abrindo mão de punir policiais que participaram do Manifesto de 4 de Maio.
Esta semana o Major Werles Rocha, que lidera a AME- Associação dos Militares Estaduais recebeu acusações formais de descumprimento do Regimento Disciplinar da corporação, começou a se defender, também por escrito, e, conforme o blog anunciou há dias, espera voz de prisão a qualquer momento.
Mas nem tudo é ceviche para o governador Binho Marques, que está em viagem oficial liderando um mói de políticos, empresários e assessores, buscando ampliar a indústria do turismo do Acre em Machu Pichu, Peru.
O governador viajou já sabendo resultados de pesquisa encomendada pelo diário A Tribuna, de Rio Branco, que constatou que o movimento dos policiais militares e bombeiros do Estado por melhores salários e condições de trabalho tem aprovação de quase 74 por cento da população acreana.
A pesquisa foi publicada hoje e está reproduzida no blog da AME ( www.ame.blogspot.com), confirmando que a popularidade do governo está sendo abalada pelo siribôlo, que já dura mais de mês.
As negociações iniciadas há duas semanas entre representantes dos manifestantes e o governo continuam, mas o relacionamento entre a tropa e o Palácio não avançam. Há risco de exageros caso - como insistem no governo- o Major Werles Rocha e outros acusados de rebelião contra o Comando sejam efetivamente punidos. Oficiais acusados de participar ou se omitirem diante do Manifesto já foram exonerados "a pedido", como os comandantes da Companhia de Trânsito dos Bombeiros e do COE.
A tese do Palácio é de que militares não podem fazer greve. Os soldados dizem que apenas realizaram manifesto pacífico e ordeiro.
O blog dos soldados afirma que o governo mente e manda mentir através das notícias de que havia militares armados no manifesto de 4 de Maio, que interrompeu o trânsito em frente ao Gabinete do Governador e que acabou por criar a embuança,.

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